Resenha: Silo, de Hugh Howey



Título: Silo
Autor (a): Hugh Howey
Editora: Intrínseca
Páginas: 500
ISBN: 9788580574746
Classificação:   



Em uma paisagem destruída e hostil, em um futuro ao qual poucos tiveram o azar de sobreviver, uma comunidade resiste, confinada em um gigantesco silo subterrâneo.Lá dentro, mulheres e homens vivem enclausurados, sob regulamentos estritos, cercados por segredos e mentiras.Para continuar ali, eles precisam seguir as regras, mas há quem se recuse a fazer isso.Essas pessoas são as que ousam sonhar e ter esperança, e que contagiam os outros com seu otimismo.Um crime cuja punição é simples e mortal.Elas são levadas para o lado de fora.Juliette é uma dessas pessoas.E talvez seja a última.


Silo é o primeiro livro de uma trilogia de mesmo nome, escrita por Hugh Howey.

Na história, a superfície do mundo está inabitável, o ar é infestado de toxinas que matariam qualquer um em segundos, então foi construído o Silo: uma elaborada obra subterrânea onde habitam os seres humanos. Existem centenas de andares abaixo do solo e cada andar tem sua especialidade (mecânica, suprimentos, delegacia, etc.).

O único modo dos habitantes dessa sociedade verem a superfície é por um sensor que se encontra do lado de fora. Mas com o tempo o sensor se suja e alguém precisa limpar. No entanto, quem quer que suba à superfície, morre em poucos minutos por causa das toxinas. Por isso, no Silo não há cadeia: quem cometer um crime é condenado à limpeza.

Juliette é uma dessas pessoas.

A sociedade criada por Howey é incrivelmente rigorosa e está entranhada de mentiras. Qualquer desejo ou ação considerada inadequada pode ser um ingresso só de ida para o mundo exterior. Não se sabe em quem confiar.

Expressar qualquer desejo de sair. É. A maior de todas as transgressões. Você não vê por quê? Por que isso é tão proibido? É porque todas as revoltas começaram com esse desejo, é por isso.

Silo é um livro tenso, uma obra recheada de mistérios que surpreendem o leitor a cada página, a ação faz com que não se queira largar o livro.

A escrita do autor é movimentada e os parágrafos são escritos em terceira pessoa, o que ajuda ao dar uma visão mais generalizada das situações e mostra diferentes aspectos para as situações.

Os personagens são incrivelmente bem construídos, e a protagonista, a Juliette, tem um jeito único de agir pensar, que a faz se destacar entre as heroínas de outros livros da atualidade.

Além de tudo, o livro está cheio de críticas ao estado atual da sociedade e têm um teor mais sério. É uma distopia simplesmente fantástica, em todos os aspectos.


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