Resenha: A Árvore de Strangeville, de Camilla Sá

A Árvore de Strangeville Título: A Árvore de Strangeville
Autor (a): Camilla Sá
Editora: Editora Gregory
Páginas: 398
ISBN: 9788565920639
Classificação: 


O único sonho de Caroline era ter uma vida normal: morar em uma casa fixa, fazer amigos que durem e ser popular. Mas, sempre que se muda, ela precisa começar tudo de novo. E Caroline não é muito boa nesses “novos começos”. Até se mudar para Strangeville. Lá, onde tudo parece ser diferente, é o lugar em que se encontra a Árvore de Strangeville, o elo mágico que separa o mundo real do da fantasia. Não só sua nova cidade, mas também sua vida muda drasticamente a partir de então. Suas preocupações deixam de ser um lugar para morar e se tornam algo muito maior, como salvar não somente um, mas dois mundos! Com a ajuda de Arthur e Bree, ela terá que enfrentar várias criaturas, esforçar-se para impedir que Klaus domine os mundos e assim cumprir sua missão de retornar tudo ao seu devido lugar. Uma história de aventura que faz com que você cruze a fronteira da árvore

O livro conta a história de Caroline Stuart (Millie), uma garota de 15 anos e que nunca teve uma vida normal. Seu pai é biólogo e isso exige com que eles fiquem mudando de cidade em cidade, até o dia em que eles chegam em Stangeville, um lugar diferente de tudo que ela já tinha visto.

Em Strangville a vida de Millie começa mudar. Ela faz novas amizades e se sente ligada a cidade. Com o passar dos dias, ela começa a despertar interesse por uma grande árvore, chamada “A árvore de Strangeville”, alvo de muitos mitos e lendas e fica em um campo bem em frente a sua casa.  Segundo a lenda, a árvore servia para dividir dois mundos.

Millie não acredita muito no inicio, mas depois que a árvore é derrubada, os mundos se juntam novamente e tudo acaba se tornando um caos. O mundo dos elfos, fadas e etc e o dos humanos agora é só um. Com isso, Millie terá que embarcar numa aventura ao lado de Bree e Arthur, para que assim aprenda a usar seus novos poderes e salvar os dois mundo antes que eles sejam dominados pelo senhor das trevas, Klaus.

Para quem gosta de fantasia, o livro é uma boa aposta. Durante a narrativa, somos apresentados a vários cenários típicos de livros neste gênero, já que a Millie precisa viajar pelo mundo da fantasia para aprender a usar os seus poderes. Os cenários foram muito bem explorados e trabalhados pela escritora, o que fez com que o leitor participasse bem mais na narrativa, além dos seres mitológicos que chamaram tanta atenção quanto.

O que me perturbou um pouco durante a leitura foi que a Millie é meio inconstante, principalmente quando se trata de Arthut, o elfo. Eles brigam muito e a Millie vivia se perguntando o que realmente sentia por ele... uma hora ela o odiava e em outra já estava caindo de amores.  Outra coisa que me incomodou foi que o vilão da história, Klaus, não foi muito bem explorado e trabalhado, já que ele apareceu raras vezes na narrativa.

Mesmo assim, Camilla Sá escreveu um bom livro e que tira essa idéia de que “todo livro brasileiro é chato”. A escrita dela é leve e fluí muito bem. Os capítulos são curtos e as folhas amareladas. A única coisa que não me atraiu tanto foi a ilustração da capa.

Se você gosta de um bom livro de fantasia, não deixe de conhecer os mundos criados pela autora brasileira, Camilla Sá.

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