Resenha: O Teorema Katherine, de John Green



Título: O Teorema Katherine
Autor (a): John Gren
Editora: Intrínseca
Páginas: 304
ISBN: 9788580573152
Classificação: 


Depois do mais recente e traumático término, ele resolve cair na estrada. Dirigindo o Rabecão de Satã, com seu caderninho de anotações no bolso e um melhor amigo bem fora de forma no banco do carona, o ex-garoto prodígio, viciado em anagramas e PhD em levar pés na bunda, descobre sua verdadeira missão: elaborar e comprovar o Teorema Fundamental da Previsibilidade das Katherines, que tornará possível antever, através da linguagem universal da matemática, o desfecho de qualquer relacionamento antes mesmo que as duas pessoas se conheçam.
Uma descoberta que vai mudar para sempre a história amorosa do mundo, vai vingar séculos de injusta vantagem entre Terminantes e Terminados e, enfim, elevará Colin Singleton diretamente ao distinto posto de gênio da humanidade. Também, é claro, vai ajudá-lo a reconquistar sua garota. Ou, pelo menos, é isso o que ele espera.

O Teorema Katherine (An Abundance of Katherines no original) foi o segundo livro publicado pelo escritor John Green, mais conhecido pelos seus livros A culpa é das estrelas e Quem é você, Alasca?. A história fala de um garoto prodígio chamado Colin Singleton que, de coração partido pelo término recente do seu namoro, resolve criar um teorema que vai ajudar a prever o futuro de todos os relacionamentos. Como base para o Teorema, ele usa os seus antigos relacionamentos amorosos, que, por coincidência ou não, foram todos com garotas chamadas Katherines.

Antes de mais nada, se você, caro leitor, pretende ler esse livro esperando mais um trabalho romântico e filosófico como as outras obras do John Green, é melhor nem tentar lê-lo. O livro pode ser resumido, basicamente, como 80 páginas de algo que até é interessante e outras duzentas de puro “Bla bla bla”

Não posso dizer que a obra não tem pontos interessantes, porque ela tem alguns: a matemática no livro (sim, o Teorema apresentado por Colin tem explicações matemáticas verídicas); as notas de rodapé (que se não interessantes, chegam a ser a divertidas de se ler); a forma como Green escreve (que, independente do livro, eu a adoro); e a melhor parte: os anagramas. Para quem não leu, no livro Colin tem um certo fascínio por fazer anagramas. Ele consegue fazer um para qualquer coisa.

Porém, o grande problema na história é que ela não vai a lugar nenhum, não há objetivo claro e a trama é, na forma mais simples e, talvez, rude de se dizer, chata. O livro é cansativo de se ler porque ele não têm, um rumo específico ou algo que nos faça pensar “meu Deus, o que vai acontecer agora?”

Posso dizer que, pelo menos, a história melhora significativamente na parte final, tanto que os últimos capítulo foram divertidos de se ler, só não o suficiente para compensar o resto da leitura.

O Teorema Katherine não é um livro especificamente ruim, mas é, sem sombra de dúvida, o mais fraco escrito pelo John Green até agora.

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