Resenha: A Seleção, de Kiera Cass

A SeleçãoTítulo: A Seleção
Autor (a): Kiera Cass
Editora: Seguinte
Páginas: 368
ISBN: 9788565765015
Classificação: 


Para trinta e cinco garotas, a Seleção é a chance de uma vida. É a oportunidade de ser alçada a um mundo de vestidos deslumbrantes e joias valiosas. De morar em um palácio, conquistar o coração do belo príncipe Maxon e um dia ser a rainha. Para America Singer, no entanto, estar entre as Selecionadas é um pesadelo. Significa deixar para trás o rapaz que ama. Abandonar sua família e seu lar para entrar em uma disputa ferrenha por uma coroa que ela não quer. E viver em um palácio sob a ameaça constante de ataques rebeldes. Então America conhece pessoalmente o príncipe - e percebe que a vida com que sempre sonhou talvez não seja nada comparada ao futuro que nunca tinha ousado imaginar.
A Seleção é o primeiro livro da trilogia distópica da autora Kiera Cass. Um dos primeiros lançamentos que inauguraram a editora Seguinte.

A história se passa em um futuro pós-guerra com a queda dos Esados Unidos e o surgimento do Estado Americano da China, que passou a ser chamado de Illéa, onde uma monarquia foi instalada, transformando os estados em províncias e dividindo a população em castas. São oito castas, que podem designar sua profissão, quantidade de dinheiro e posição na sociedade. A Um é a realeza e quanto maior o número da casta, mais pobre a pessoa é.

America é uma garota da Cinco, a casta dos artistas. Ela nutre um romance  com Aspen, um Seis. Um romance proibido no caso, pois há muito burocracia para se casar com uma pessoa de casta diferente, e para uma garota é inadmissível se casar com alguém de casta inferior. Mesmo assim ela sonha, um dia, em casar-se com ele.

Porém, ela acaba recebendo a carta de convocação para a Seleção, um reality show que reúne trinta e cinco garotas, entre 16 e 20 anos, de todos os cantos e castas para disputarem uma bela coroa e o coração do jovem príncipe.  De início America recusa-se a se inscrever num concurso que para ela é um absurdo: disputar para ser a esposa de alguém que nem ao menos conhece. Mas depois de muita insistência da mãe e o incentivo de Aspen, que não se conformaria com o desperdício de uma grande oportunidade como essa, ela acaba se inscrevendo.

Ela está certa de que não será uma das sorteadas para participar do reality show. Mas ela estava enganada e o destino a surpreende. America é uma das 35 selecionadas. Ela foi escolhida para ir ao palácio e concorrer ao coração do Príncipe Maxon.

Kiera Cass escreveu uma história que superou as minhas expectativas e também criou uma trama extremamente envolvente. A história não se baseia somente nos conflitos internos de America, mas também na sociedade como um todo, servindo também como uma crítica social, onde o “governo” só tem olhos para a classe dominante e no mundo de aparências.

Confesso que é uma distopia bem diferente das que eu já li. A protagonista é mais vibrante e deixa a narrativa mais leve, divertida e envolvente. E eu estava receosa pensando que ia ser mais um livro distópico com um romance sem sal como Delírio. Mas não, é daqueles livros que você fica torcendo para tal pessoal ficar com tal pessoa.

O final de A Seleção deixa você louca(o) para ler a continuação. Muito bom!

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