Resenha: Prodigy, de Marie Lu




Título: Prodigy
Autor (a): Marie Lu
Editora: Prumo
Páginas: 304
ISBN: 9788579272905
Classificação: 




Depois que um cataclismo atingiu o planeta Terra, extinguindo continentes inteiros, os Estados Unidos se dividiram em duas nações em guerra: a República da América, a oeste, e as Colônias, formadas pelo que restou da costa leste da América do Norte.June e Day, a menina prodígio e o criminoso mais procurado da República, já estiveram em lados opostos uma vez. Agora eles têm a oportunidade de lutar lado a lado contra o controle e a tirania da República e, assim, alterar para sempre o rumo da guerra entre as duas nações.
Nesse novo livro de Marie Lu, June e Day têm muitos mais obstáculos a enfrentar, e as chances de fracassarem aumentam cada vez mais. Agora, eles têm de lidar com perigos muito mais reais, não se trata mais sobre só salvar aqueles que importam, eles precisam lutar para construírem uma nação perfeita, principalmente agora com a súbita morte do Eleitor. Mas uma pergunta paira sobre suas mentes: em quem devem depositar sua confiança?

Prodigy é aquele livro que você não larga nem pra dormir... A escrita da autora é sarcástica e divertida de se ler, mas ao mesmo é empolgante e, nos momentos certos, dramática. Esse segundo livro pode ser considerado melhor que o primeiro (Legend), principalmente pelo fato das coisas acontecerem mais rapidamente, e de ser uma narrativa eletrizante, mais concentrada nas ações do que nas descrições.

Outro fato positivo foi a imprevisibilidade da história: tentar adivinhar o que viria a seguir era uma tarefa difícil, e quando o leitor pensa que o que teria que acontecer aconteceu, vem uma surpresa. Isso somado com a forma que o livro foi escrito o torna incrivelmente fácil e empolgante de se ler.

Foi interessante, também, ver as críticas às sociedades tanto ditatoriais quando as extremamente capitalistas, e, mais interessante ainda, ver os impactos que os diferentes tipos de governos causam à sociedade (tanto à parcela rica quanto à pobre)

Prodigy tem tudo que é preciso pra ser um Best-seller: Um raciocínio ininterrupto; personagens principais fortes, porém com fraquezas; cenas bem escritas; um romance de tirar o fôlego; e o mais importante: uma crítica em suas páginas.

Esta é, caro leitor, um distopia que não deve ser ignorada. 

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